A SHF, dispondo de colaboradores qualificados e com grande experiência profissional, propõe-se colaborar activamente com as empresas interessadas na implementação e acompanhamento de Sistemas de Gestão adequados a cada área da actividade e à estrutura empresarial criada.
Assim:
Qualidade
A qualidade total é a chave de sucesso das organizações, pois, baseia-se na melhoria contínua. Transversal a toda a organização, torna-se uma linguagem comum e agiliza a comunicação e a concretização de objectivos comuns.
Um Sistema de Gestão da Qualidade permite dirigir e controlar uma organização no que respeita à Qualidade. É um conjunto de elementos interligados, integrados na organização, que trabalham coordenados para estabelecer e alcançar o cumprimento da política e dos objectivos da qualidade. A implementação de padrões de qualidade torna-se necessário para garantir aos cidadãos acesso a serviços e produtos de qualidade que respondam às suas necessidades e expectativas.
No âmbito do desenvolvimento da Qualidade surge, assim, a necessidade de implementação do sistema de Gestão de Qualidade, assumindo que:
- É um instrumento de diferenciação positiva, que incentiva a melhoria dos produtos e serviços.
- É um instrumento de auto-avaliação, permitindo rever de uma forma sistemática o desempenho da organização, as oportunidades de melhoria e a ligação entre o praticado e os resultados atingidos.
- Permite uma melhoria significativa da organização e funcionamento, nomeadamente através de melhorias da eficiência e a eficácia dos seus processos, maior grau de participação dos clientes nos produtos e serviços que lhes são destinados, aumento do grau de satisfação das expectativas e necessidades dos clientes, colaboradores, fornecedores, parceiros e de um modo geral de todo o meio envolvente da organização e da sociedade em geral.
Para assegurar e garantir aos clientes produtos e serviços de qualidade adequados à satisfação das suas necessidades é necessário adoptar novas formas de gestão e organização do trabalho. Este pensamento leva os responsáveis das organizações a uma reflexão sobre as medidas a tomar para dar resposta às exigências legítimas e cada vez maiores dos clientes.
A gestão da qualidade é actualmente, um elemento-chave de qualquer organização, quer no sector privado e crescentemente no sector público, envolvendo todos os colaboradores, sem esquecer que a direcção tem um papel fundamental em todo este processo.
Num cenário de competitividade global visível em todos os sectores, associada à rápida inovação tecnológica, à alteração de processos e às constantes mudanças económicas e sociais, as organizações tendem a procurar a implementação de Sistemas de Gestão da Qualidade, tendo como objectivo principal a melhoria permanente da qualidade de produtos e serviços e a sustentabilidade da própria organização.
O sistema de gestão de qualidade é, pois, a ferramenta que sistematiza a organização na melhoria contínua.
Higiene e Segurança no Trabalho
"O acto de trabalhar é, hoje em dia, mais complexo, mais exigente e, por isso, exige mais segurança, mais saúde e mais bem-estar. Isso mesmo, também é exigido da vida profissional pelas pessoas, em resultado da evolução cultural das sociedades modernas." (Fernando Cabral)
A preocupação cada vez maior de evitar os acidentes de trabalho e as doenças profissionais tem levado as organizações internacionais, como a OIT (Organização Internacional de Trabalho), a O.M.S. (Organização Mundial de Saúde), a UE (União Europeia) e os Governos a legislar sobre os mais diversos temas (máquinas, locais de trabalho, etc.), de modo a prevenir os acidentes de trabalho e as doenças profissionais.
A Higiene e Segurança no Trabalho é uma actividade ligada a vários sectores que se ocupa da identificação e da avaliação dos riscos inerentes a cada actividade específica e da sua eliminação, minimização ou controlo. A preocupação com a redução dos acidentes e a tomada de medidas que conduzam à minimização das suas consequências são hoje um lugar comum, não só por imposição legislativa, mas também por razões de ordem humanitária e económica.
Mas, prevenir os riscos profissionais é uma questão que nos interessa a todos. Independentemente do trabalho desempenhado por cada um. A colaboração de todos nas actividades de Prevenção é fundamental para se conseguirem um ambiente e uma organização do trabalho sãos e seguros.
A implementação de um Sistema de Gestão da Higiene e Segurança no Trabalho é um processo dinâmico, global, multidisciplinar e participativo. Assim, ao implementar-se um sistema deste tipo deve-se ter em conta os diversos aspectos da realidade e envolver todas as pessoas implicadas. Por isso, o trabalhador deve participar activamente porque é o único que dispõe de uma série de elementos importantes e ao participar activamente está-se a responsabilizar pelo seu desenvolvimento.
Com a implementação de um Sistema de Gestão da Higiene e Segurança no Trabalho pretende-se acima de tudo:
• eliminar o risco na medida do possível;
• diminuí-lo;
• circunscrevê-lo a um sítio seguro;
• proteger o trabalhador com sistemas de protecção colectiva ou individual;
• reduzir os efeitos do acidente ao mínimo possível.
Mas, para isso é necessário conhecer e desenvolver metodologias, processos e procedimentos para:
• identificar os perigos que ocorrem no trabalho e avaliar os riscos a eles associados, de modo a determinar que medidas devem ser tomadas para proteger a segurança e a saúde dos trabalhadores, tendo, ainda, em conta os requisitos legislativos;
• avaliar os riscos para melhor poder seleccionar o equipamento de trabalho, as substâncias ou preparados químicos usados, a concepção do local de trabalho e a organização de trabalho;
• verificar se as medidas aplicadas são adequadas;
• assegurar que as medidas de prevenção e os métodos de trabalho e produção considerados necessários e aplicados na sequência de uma avaliação de riscos aumentam o nível de protecção estipulado para os trabalhadores relativamente à sua saúde e segurança;
• estabelecer prioridades de acção.
HSA (Higiene e Segurança Alimentar)
No âmbito da organização dos serviços de Higiene e Segurança Alimentar e no cumprimento da Legislação em vigor, nomeadamente os Regulamentos n.os 852/2004 e 853/2004, ambos de 29 de Abril, sendo o seu cumprimento assegurado pelo Decreto-Lei n.º 113/2006, de 12 de Junho, a nossa actividade focaliza a identificação de causas e efeitos nos procedimentos da Cadeia Alimentar e elege como prioridade o controlo das actividades, a implementação de medidas preventivas e a divulgação dos requisitos legais.
Face à necessidade de responder a estas exigências, desenvolvemos os seguintes serviços:
• Auditorias;
• Autocontrolo;
• HACCP (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controlo);
• Acompanhamento na recolha de amostras de manipuladores, superfícies, equipamentos, matérias-primas e/ou produto acabado.
O serviço de auditorias aos estabelecimentos revela-se um importante instrumento de apoio aos operadores de alimentos, através das informações e serviços prestados e de formação. Aos empresários e directores é prestada informação, através da emissão de relatórios referentes a cada auditoria realizada, no sentido de prevenir riscos alimentares e melhorar a qualidade dos serviços e dos alimentos colocados à disposição dos consumidores.
A implementação do Sistema de Segurança Alimentar, com base na metodologia de HACCP, permite melhorar a segurança e salubridade dos produtos alimentares e simultaneamente dar cumprimento aos requisitos legais em vigor.
Ambiente
Gestão ambiental é a gestão das actividades da empresa que têm, tiveram ou podem ter impacte ambiental. O objectivo da gestão ambiental é preservar os recursos naturais, limitar a emissão de poluentes e os riscos ambientais e promover a segurança no local de trabalho. Como diz o guru da gestão Tom Peters, " limpo e verde gera crescimento, lucro e uma vantagem concorrencial duradoura". E nada há de errado em ter-se preocupações ambientais e continuar a ter-se lucros. É essa a função de todos os negócios e empresas.
Um sistema de gestão ambiental é a parte do sistema global de gestão de uma organização, através da qual esta controla os seus aspectos ambientais, ou seja as actividades, produtos e processos que provocam, ou podem vir a provocar impactes ambientais. Este esforço de gestão deve resultar numa melhoria do desempenho ambiental da organização. O programa de gestão ambiental deve apresentar um conjunto de acções que permitirão atingir objectivos e metas definidos pela empresa. Neste devem estar estabelecidos os indicadores de desempenho, os responsáveis pela implementação das acções e o cronograma temporal para cada acção ambiental.
Inicialmente deve-se identificar os aspectos ambientais associados às actividades da empresa (em situação de funcionamento normal, manutenção/limpezas e situações de emergência) e determinar quais os que têm ou podem ter impactes ambientais significativos.
A identificação dos aspectos ambientais e a avaliação dos respectivos impactes deve ser efectuada anualmente ou sempre que se verifiquem alterações no processo de fabrico, nas instalações, nos requisitos legais aplicáveis ou noutros que a empresa subscreva.
Independentemente da dimensão da sua empresa, grande ou pequena, e do seu sector de actividade, a protecção do ambiente e o desenvolvimento sustentável dizem-lhe respeito. A gestão ambiental não é só o dever do cidadão e uma obrigação em relação às futuras gerações, como uma fonte de rendimento através da criação de novos produtos, serviços e mercados.